Dia da Árvore e TI Verde


Em 21 de setembro é comemorado o Dia da Árvore e essa data evoca a reflexão de assuntos como sustentabilidade, ecologia, efeito estufa e aquecimento global.

Eficiência energética é um conceito que vem demonstrando um crescimento vigoroso na busca por TI Verde nos últimos anos. A boa notícia é que sua empresa, ao militar pela ecologia, acaba impactando diretamente em economia!
Sua empresa pode ser ecologicamente engajada e, ainda assim, reduzir custos no balanço final!
Processadores com consumo inteligente
Há anos que os processadores vêm entregando mais poder computacional para cada Watt consumido.
Além de "processarem mais e consumirem menos", um dos grandes saltos de modernidade que os processadores Intel® Xeon® apresentam é o consumo inteligente. Através desse recurso, os processadores conseguem reduzir drasticamente o consumo quando estão ociosos (buscando o repouso em inatividade) e, por mais que pensemos que nossos servidores são estressados e usados a plena carga, os períodos de ociosidade são frequentes, como em dias e horários com menos movimento, feriados, madrugadas etc.

Consumo eficiente de energia

Usando servidores reais, não desktops!
Muitas empresas ainda operam desktops na função de servidor. Esse cenário apresenta resultados de consumo muito ineficientes. Em geral são equipamentos com processadores destinados à função errada e, por isso, consomem energia de forma inapropriada. Além disso, por serem equipamentos baseados em um design de hardware pensado para a função de desktop, muitos desses equipamentos ainda possuem uma placa de vídeo dedicada. Atualmente é notório que o componente com maior consumo dentro de um equipamento é a placa de vídeo e, sendo o servidor um equipamento sem qualquer necessidade de aceleração gráfica, a placa de vídeo (por mais discreta que seja) é responsável por uma grande fatia de consumo desnecessário.

Além do consumo excessivo e desnecessário, a placa de vídeo contribui negativamente para a dissipação térmica, já que emana uma grande quantidade de calor e, com isso, demanda mais consumo de ar-condicionado para manter o "servidor" com uma temperatura aceitável.

Fontes com PFC Ativo e Certificação 80Plus

Fontes com Certificação 80plus
Fontes com certificação 80plus e PFC Ativo são grandes aliadas para a otimização do consumo de energia e redução de custos com refrigeração.
O parque de servidores com fontes certificadas 80plus é bem grande, todavia, tal qual o exemplo acima das empresas que se utilizam de desktops para a função de servidor, muitos equipamentos não são fornecidos com fontes desse nível e, além de desperdiçarem energia, dissipam uma enorme quantidade de calor.

Simplificando muito a explicação técnica, fontes 80plus entregam, no mínimo, 80% da potência consumida. Em um exemplo, se um servidor consome 200Watts, usando uma fonte 80plus, o consumo "no relógio" seria de 250W. Em fontes sem PFC e sem certificação, a eficiência energética fica próxima a 40% (chegando a 30% em fontes de baixa qualidade). Destarte, retornando ao exemplo de um servidor de 200W, se usada uma fonte de baixa eficiência (digamos, 40%), o consumo "no relógio" seria de 500W.

É uma economia substancial de energia, sem considerar a preservação dos componentes internos (os quais sofrem fadiga com a alimentação ineficiente e a elevada temperatura interna do chassis) e o consumo com refrigeração para suportar 60% de energia sendo dissipada na forma de calor!

Virtualização
Virtualização é a palavra da moda! Mas, diferente de outras tecnologias que geraram um buzz enorme e poucos benefícios trouxeram, virtualizar servidores é uma prática irreversível.
É preciso fazer uma análise profunda antes de "partir para a virtualização", mas os ganhos são perceptíveis a curto prazo. Melhor aproveitamento do hardware, redução com custos de gerenciamento e manutenção, facilidade de upgrade, simplificação de backup, etc. Ecologicamente falando (já que a postagem de hoje é sobre isso), ambientes virtualizados são muito mais eficientes térmica e energeticamente que seus ambientes de origem (sem máquinas virtuais).
Baixo consumo de energia

GED/EDM (Gerenciamento Eletrônico de Documentos)
Muitas empresas já transformaram seu "arquivo morto" em meio eletrônico. 
São toneladas de papel que deixaram de ser armazenadas por longos períodos e passaram a estar ao alcance de uma pesquisa.
Além da questão ecológica envolvida, o acesso imediato aos dados arquivados representa um ganho expressivo de produtividade. 
Um enorme passo foi dado pela própria Receita Federal, com a criação da Nota Fiscal eletrônica. Bancos seguem a mesma filosofia e já entregam boletos e comprovantes em formato eletrônico. Os imprime e arquiva quem quiser, mas é perfeitamente possível quitá-los e arquivá-los em formato digital. 
Um dos exemplos mais presentes no dia a dia de qualquer pessoa é o uso do e-mail. As informações trocadas são preservadas e consultadas em meio digital. Ninguém (ou poucos) preservam cópias físicas de mensagens importantes.
Referências de Consumo para Servidores Dual Xeon® E5-2600V4 Cottonwood Pass V4
Ensaios de Consumo
Para um planejamento e dimensionamento eficientes de consumo, refrigeração e dotação de ar-condicionado é essencial conhecer o consumo real dos equipamentos.
Para tal, dispomos de diversos ensaios de consumo realizados em nossos equipamentos:

Referências de Consumo para Servidores Xeon® E3-V6 Storage
Referências de Consumo para Servidores Dual Xeon® Scalable 6140
Referências de Consumo para Servidores Dual Xeon® E5-2600V4 Cottonwood Pass V4
Referências de Consumo para Servidores Xeon® E3-1230V3 Rainbow Pass
Referências de Consumo para Servidores Xeon® E3-1200V2 Beartooth Pass
Referências de Consumo para Servidores Xeon® E3-1200 Sandy Bridge
Referências de Consumo para Servidores de Virtualização
Referências de Consumo para Servidores de Storage
Referências de Consumo para Servidores Xeon 7400
Referências de Consumo para Servidores Xeon 3400
Referências de Consumo para Servidores Xeon 5500
Referências de Consumo para Servidores Xeon 3300
Referências de Consumo para Servidores Xeon 5400

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Começa a primavera: Um alerta sobre temperatura de servidores

Primavera

Em 22 de setembro começa a primavera e, com ela, o início de um ciclo de altas temperaturas.

Analisando nossos relatórios nos meses de outono e inverno, é sempre notória a ausência de chamados referentes a temperatura, ou seja, durante os meses frios do ano, nenhum usuário recorre ao suporte por alertas térmicos.
Solução Térmica Intel BXSTS200C
Então chega a primavera... E depois vem o verão!
Acreditamos que precisávamos dividir essa informação com nossos usuários para alertá-los para o fato de que um servidor não pode alarmar no verão e NÃO alarmar no inverno!

Afinal, se o datacenter, CPD ou sala de servidores possui refrigeração controlada, essa temperatura será sempre a mesma (internamente), seja outono ou inverno, seja primavera ou verão.

Não importa se os termômetros externos atingem +42ºC em janeiro ou -3ºC em julho. A temperatura interna no datacenter deveria, sempre, ser a mesma (variando conforme a possibilidade de cada um, em geral, de +16º a +25º).

Reforçamos: Se um parque de servidores passa estável e sem alarmes durante os meses de outono e inverno, é obrigatório que enfrentem os meses de primavera e verão sob a mesma temperatura controlada. Não importa a mudança de estação.

Datacenter

Melhorar a refrigeração do Datacenter ou CPD... A hora é agora!
Se os equipamentos apresentaram alertas térmicos durante as estações quentes e se mantiveram estáveis e controlados durante as estações mais frias, esse é um indicativo de que os sistemas de refrigeração do DC não foram suficientemente dimensionados para as necessidades térmicas.

Aproveitar essa época de temperaturas ainda amenas para providenciar melhorias nos sistemas de refrigeração do seu datacenter, CPD ou sala de servidores é altamente indicada.

Com temperaturas naturalmente mais baixas é bem mais simples desligar alguns sistemas para realizar melhorias, troca de aparelhos, manutenção, desobstrução, recargas, etc.

Leitura sugerida:
23ºC também é a temperatura ideal para servidores

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Referências Comerciais em tempos de internet

Referências Comerciais em tempos de internet

Estamos em uma época em que a prática de solicitar referências comerciais já não é uma medida segura. Em tempos onde as capas de revistas são tratadas com photoshop, listas de clientes também são "embelezadas" antes de serem enviadas a um prospect.


Qualquer empresa, por mais desonesta que seja, possui alguns clientes satisfeitos e, enviando essa lista como fonte de consulta, o possível comprador ouvirá ótimas referências sobre aquela empresa.

Práticas como a publicação de avaliações positivas em sites de compra são amplamente usadas por empresas que querem "dourar a pílula" de seus produtos.

A internet pode ser o lar para desonestos espalharem seus produtos e artimanhas para consumidores desavisados, mas essa também é uma excelente fonte de consulta para que o próprio comprador avalie as "referências" de um fornecedor.

Como muitos usuários elogiaram nossas Dicas de e-Commerce, voltamos a listar abaixo um passo-a-passo bem útil, através do qual é possível avaliar um histórico de uma empresa em poucos minutos.

Dicas para consumidores de e-Commerce
:: Para empresas com domínio .COM.BR, verifique no site Registro.br os dados da empresa (CNPJ e endereço).


:: Anote o CNPJ da empresa e verifique no site da Receita Federal se esse CNPJ está ATIVO e, sobretudo, se o endereço registrado é o mesmo que consta no site e no registro.


:: Para empresas com domínios estrangeiros (.COM e .NET), verifique no site whois.domaintools.com se a empresa brasileira que registrou o domínio é a mesma que registrou o domínio .COM.BR.

Domínio SINCO.NET

:: pesquise no site da Fundação Procon-SP para verificar se a empresa tem registro de reclamações.

:: consulte o Reclame Aqui e as redes sociais para verificar se existem reclamações;

:: jamais realize depósito em conta corrente de pessoas físicas. É fundamental que o depósito seja feita em uma conta corrente cujo titular seja o CNPJ da empresa que está emitindo a Nota Fiscal;

:: desconfie de preços abaixo da média do mercado;


:: verifique o endereço físico da empresa, telefones, e-mails e quais os procedimentos para reclamação, devolução, garantias, etc;


:: guarde todos os dados das compras: o nome do site, itens adquiridos, valores pagos, número do protocolo da compra ou pedido;


:: Peça que a Nota Fiscal eletrônica seja enviada por e-mail logo após sua emissão. Não espere o produto chegar para perceber que a mercadoria não acompanha Nota Fiscal, ou que a Nota Fiscal está com valor subfaturado.

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Dia do Programador, o 256º dia do ano

13 de setembro - Dia do Programador

Em 13 de setembro é comemorado o Dia do Programador, o 256º dia do ano.

O número 256 (28) representa o número de valores distintos que podem ser representados com um byte de oito bits, além disso, 256 em hexadecimal é 100 ('0x100'), também sendo a maior potência de 2 abaixo de 365 (o número de dias do ano).

Cafeína
Verbete na Wikipedia: Dia do Programador
Curioso sobre a molécula que ilustra essa postagem? Clique aqui

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Recesso com emenda no feriado de 7 de Setembro

Recesso de Feriado
Feriado e Recesso Ponte

Comunicamos aos nossos usuários, clientes, fornecedores e colaboradores que não haverá expediente no dia 08 de setembro de 2017, em virtude do feriado nacional pelo Dia da Independência com ponte na sexta-feira (08/09/17).
Retornaremos nossas atividades normais em 11 de setembro, segunda-feira.

Durante o recesso é possível que hajam atrasos às respostas de suporte, cotações online e/ou dúvidas comerciais.

Pedidos online somente serão processados em 11 de setembro, segunda-feira.

Pedimos desculpas por eventuais inconvenientes e manteremos atendimento de plantão através da página de contato Sinco.net/ON
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15 de Agosto: Dia Mundial da Informática

Dia da Informática

Em 15 de agosto profissionais da tecnologia de todo o mundo celebram o Dia da Informática.
A data marca o dia em que John Eckert e John Mauchly apresentaram o ENIAC, aquele que seria o primeiro equipamento eletrônico chamado de computador no mundo.

Acrônimo de Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer, o ENIAC tinha capacidade de processamento de 5 mil operações por segundo, possuía 17.468 válvulas termiônicas, pesava aproximadamente 30 Toneladas e consumia 160KWH!

15 de Agosto: Dia Mundial da Informática

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Comparando desempenho de SSDs Kingston® KC400/512GB em RAID-0, RAID-1 e RAID-10

Comparando desempenho de SSDs Kingston® KC400/512GB em RAID-0, RAID-1 e RAID-10

A maneira mais prática de otimizar performance de I/O, capacidade e segurança é através de um volume RAID. 
A grande vantagem desses volumes está no uso de múltiplas unidades, sem que o usuário tenha de apelar para tecnologias mais onerosas, tanto para obter desempenho, quanto para obter capacidade.

Para ilustrarmos os diferentes desempenhos que podem ser atingidos em volumes RAID, elegemos uma configuração base para os ensaios e, conforme cada volume, foram aderidas unidades SSD.

Configuração de Base:

Placa mãe de servidor Intel® S1200SPL;
Processador Intel® Xeon® E3-1240v6 (4-Core com HT);
64 GB de RAM (populadas através de 4 módulos Kingston® DDR4/2133);
01 SSD Kingston® Enterprise de 256GB, Série KC400, para Sistema Operacional;
01 a 04 SSDs Kingston® Enterprise de 512GB, Série KC400, para os volumes;
Fonte Thermaltake® com PFC Ativo de 600Watts;
(*) Todas as unidades foram conectadas diretamente às portas SATA da placa mãe!

HD Tune Pro 5.60:
Para os testes foi empregado o HD Tune Pro versão 5.60 instalado sobre o Sistema Operacional Windows Server 2012 R2.
(Para resultados com o CrystalDiskMark 5.1.2 x64, veja essa postagem)


HD Tune Pro versão 5.60

Sobre Custo vs. Capacidade:
É consenso no mercado que, em HDDs mecânicos (discos rígidos), o custo por GB cai em função da capacidade.
Um HDD de 2TB tem menor custo que dois HDDs de 1TB cada, por exemplo.

Em SSDs o custo por GB é linear:
Um SSD de 512GB tem custo semelhante ao de duas unidades de 256GB, assim como duas unidades de 512GB têm custo próximo ao de uma unidade de 1024GB.

Esse custo por GB se dá em função do custo de memória, a mesma situação que ocorre em módulos de memória RAM, onde, por exemplo, um módulo de 32GB tem o mesmo custo que dois módulos de 16GB.

Sabendo disso, os usuários têm optado por duas ou mais unidades SSD em lugar de apenas uma unidade de maior capacidade.

Sem RAID, usando apenas 1 SSD

Alojando apenas 01 SSD abaixo da unidade de Boot, sem RAID, o teste apresentou taxa de transferência média de 424,3MB/s:


SSD único - Sem RAID




RAID nível 0 (Striping)
O volume em RAID-0 consolida duas ou mais unidades em um único volume. Dessa maneira, tomando por exemplo dois SSDs de 512GB, o produto final será um RAID-0 com 1024GB.
Como os dados são gravados e lidos repartidamente em duas unidades, um incremento de desempenho é facilmente percebido pelo usuário.

RAID-0

Desempenho com 2 SSDs em RAID-0

Alojando 02 SSDs abaixo da unidade de Boot, em RAID nível 0, o teste apresentou taxa de transferência média de 1.072,5MB/s.
O incremento de desempenho percebido chega a 152%!


02 SSDs em RAID-0


Desempenho com 4 SSDs em RAID-0
Dessa vez, alojando 04 (quatro) SSDs abaixo da unidade de Boot, novamente em RAID nível 0, o teste apresentou taxa de transferência média de 1.789,3 MB/s.
O ganho de desempenho chegou a 67% quando comparados a 02 unidades em RAID-0 e notáveis 321% quando comparados ao resultado de apenas uma unidade!


04 SSDs em RAID-0


Conclusão em RAID-0
Esse volume tem a característica de elevar consideravelmente o desempenho e, como se notou na segunda simulação, quanto mais unidades são aderidas ao volume, maior o desempenho obtido.

O risco envolvido em um volume em RAID-0 é que, havendo falha em qualquer unidade, todo o volume será perdido, uma vez que os dados estão distribuídos entre as unidades e, portanto, não poderão ser reconstruídos caso uma sofra um dano.

Em contrapartida, como a confiabilidade dos SSDs é muito superior à dos discos mecânicos, muitos usuários têm optado pela vantagem em desempenho.

Outro cenário amplamente adotado é um volume RAID-0 para altíssimo desempenho e um backup em HDD mecânico. Nesse cenário o usuário desfrutará de desempenho por longo tempo e, na eventualidade de uma degradação do volume, restaura-se o BKP e retorna às atividades cotidianas.



RAID-1
RAID nível 1 (Espelho)
Como a segurança dos dados é fator primordial, a configuração de RAID mais difundida é o espelhamento (mirroring), através do RAID em nível 1.

O volume em RAID-1 duplica os dados de uma unidade sobre a outra, por isso, duas unidades de 512GB cada resultarão em um volume, também, com 512GB.



RAID-1 (espelho), usando 2 SSDs
Mesmo com a duplicação dos dados, o volume atingiu taxa de transferência média de 1.063 MB/s.
Mesmo ganhando no quesito segurança, ainda assim há um perceptível ganho de 105% em leitura quando comparado ao resultado de apenas uma unidade!


02 SSDs em RAID-1 (Espelho)


Conclusão em RAID-1
Nota-se que, sendo duas mídias de consulta, é possível obter ganho de leitura, mesmo sendo um volume duplicado.
Já na gravação, como a ação ocorre simultaneamente nas duas unidades, há uma discretíssima perda em relação à unidade sem qualquer volume.

RAID-10

RAID nível 10 (Striping + Espelho)

O volume em RAID-10 é uma combinação de desempenho e segurança.
Para esse volume são necessárias 4 unidades, onde cada duas formarão um espelho e, sobre esses dois espelhos, um volume RAID-0 será criado para obter desempenho.

Nessa construção o volume formado por quatro unidades terá a capacidade final de apenas duas. No exemplo, 04 unidades de 512GB perfazem um volume RAID-10 com 1024GB.


Desempenho com 4 SSDs em RAID-10

Dessa vez, alojando 04 (quatro) SSDs abaixo da unidade de Boot, em RAID nível 10, o teste apresentou taxa de transferência média de 1.865 MB/s.


04 SSDs em RAID-10


Conclusão em RAID-10
Respeitando o propósito de unificar segurança e desempenho, o volume em RAID-10 conseguiu oferecer ganhos de 339% em comparação a uma unidade simples.

Mesmo quando comparado a um volume espelhado (2x SSDs em RAID-1), é percebido um ganho de 75%, o que justifica um volume RAID-10 de 4x 512GB em lugar de um espelho de 2x 1TB, por exemplo.


Conclusão: Encontrar a relação ideal entre desempenho e segurança
Pelos resultados obtidos nas medições acima é possível perceber que o incremento de desempenho é linear e proporcional, ou seja, a cada unidade aderida ao volume o usuário notará um incremento no I/O.

Os equipamentos baseados em placas de servidor Intel® trazem a tecnologia Intel® RST como recurso nativo, permitindo a implementação de volumes sem nenhum ônus adicional com controladoras proprietárias.


O propósito dessa postagem é apresentar uma solução acessível para alto desempenho de I/O, cabendo ao usuário dimensionar um arranjo que assegure performance e segurança aos dados ali depositados.


Dicas de leitura:

Supermicro X10SLL-HF sem video onboard

Supermicro X10SLL-HF sem video onboard

Essa semana tivemos uma situação inédita!
Um usuário resolveu realizar uma limpeza em seu servidor e, como havia muito acúmulo de poeira, usou o aspirador enquanto pincelava o interior do gabinete.

Ao religar o servidor, a placa mãe Supermicro X10SLL-HF estava sem vídeo onboard!
Ao instalar uma placa de video PCIe o equipamento carregava o Windows Server e trabalhava normalmente. Retirada a placa de vídeo, não ligava!

Atormentado pelo acontecido procurou nosso suporte e relatou o que passou, crendo ter danificado a placa mãe.
Nosso suporte detectou que, ao usar o aspirador, o usuário acabou ingerindo o jumper JPG1, localizado na borda da placa, próximo ao último slot.

Esse jumper, indicado nas figuras abaixo, desabilita o vídeo onboard!
Reposto o jumper na posição 1-2, tudo voltou ao normal!

Supermicro X10SLL-HF sem video onboard

Supermicro X10SLL-HF sem video onboard

É muito importante tomar cuidado quando for realizar uma limpeza/manutenção em seu equipamento!

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E-Book gratuito: Unofficial VMware VCP6-DCV Study Guide, pela VEEAM

E-Book gratuito: Unofficial VMware VCP6-DCV Study Guide, pela VEEAM

A Veeam disponibilizou um guia de estudos não oficial para os profissionais que focam na certificação VMware VCP6-DCV (VMware Certified Professional 6-Data Center Virtualization), trazendo o conteúdo abordado no exame.

Para obter basta clicar na imagem abaixo, ou acessar o link:

E-Book gratuito: Unofficial VMware VCP6-DCV Study Guide, pela VEEAM

Essa foi mais uma dica do parceiro Paulo Santanna: Veeam disponibiliza Study Guide gratuito para o exame VMware VCP6-DCV Study Guide

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DICA: Turbonomic Versão 5.9

Turbonomic 5.9

A Turbonomic (antiga VM Turbo) anunciou o lançamento da versão 5.9 da sua plataforma de gerenciamento de nuvem híbrida, avançando bastante na missão de ajudar as organizações a controlarem automaticamente qualquer carga de trabalho, sob qualquer infra-estrutura, de qualquer lugar, a qualquer momento e em tempo real.

O Turbonomic 5.9 combina o novo planejamento de migração de nuvem da AWS e Azure, o controle de orçamento e os recursos de previsão de custos com a colocação automatizada de carga de trabalho, a escala de carga de trabalho e a utilização de recursos e as capacidades de conformidade em um ambiente de nuvem híbrida.
A Turbonomic é a primeira a unificar a monitoração e automação de cargas de trabalho no local e/ou em ambientes AWS e Azure em tempo real; uma conquista significativa e crítica, já que a complexidade dos ambientes de nuvem híbridas torna-se muito grande para a manipulação apenas manual de forma eficiente.

O novo suporte para ambientes AWS e Microsoft Azure permite aos clientes:
:: Visualizar todas as cargas de trabalho, locais e / ou em ambientes AWS e Azure, com uma única plataforma de software, através de um único painel;
:: Migrar para nuvens públicas AWS e Azure;
:: Obter custos de nuvem híbrida mais baixos nas nuvens públicas AWS e Azure, graças aos novos controles de orçamento, previsão de custos e recursos de gerenciamento de custos;
:: Controlar cargas de trabalho da nuvem pública para garantir o desempenho, dimensionar automaticamente as cargas de trabalho e garantir a demanda para garantir que os aplicativos obtenham os recursos necessários em tempo real;
:: Aplicar políticas de conformidade em um ambiente de nuvem híbrido.

Clique na imagem abaixo para download da versão Trial, ou acesse https://turbonomic.com/product/

Turbonomic : Our Hybrid Cloud Management Platform Transforms IT

Segundo a softwarehouse, mais de 1.700 empresas já usam a Turbonomic para gerenciar de forma automática mais de 3,5 milhões de cargas de trabalho nas nuvens e privadas.

Essa foi mais uma dica do parceiro Paulo Santanna: Turbonomic: Versão 5.9 disponibilizada

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Comparando desempenho de SSDs Kingston® KC400/256GB em RAID-0, RAID-1 e RAID-10

Comparando desempenho de SSDs Kingston® KC400/256GB em RAID-0, RAID-1 e RAID-10

A maneira mais prática de otimizar performance de I/O, capacidade e segurança é através de um volume RAID. 
A grande vantagem desses volumes está no uso de múltiplas unidades, sem que o usuário tenha de apelar para tecnologias mais onerosas, tanto para obter desempenho, quanto para obter capacidade.

Para ilustrarmos os diferentes desempenhos que podem ser atingidos em volumes RAID, elegemos uma configuração base para os ensaios e, conforme cada volume, foram aderidas unidades SSD.

Configuração de Base:

Placa mãe de servidor Intel® S1200SPL;
Processador Intel® Xeon® E3-1240v6 (4-Core com HT);
64 GB de RAM (populadas através de 4 módulos Kingston® DDR4/2133);
01 SSD Kingston® Enterprise de 256GB, Série KC400, para Sistema Operacional;
01 a 04 SSDs Kingston® Enterprise de 256GB, Série KC400, para os volumes;
Fonte Thermaltake® com PFC Ativo de 600Watts;
(*) Todas as unidades foram conectadas diretamente às portas SATA da placa mãe!

CrystalDiskMark:
Para os testes foi empregado o CrystalDiskMark 5.1.2 x64 instalado sobre o Sistema Operacional Windows Server 2012 R2.


CrystalDiskMark 5.1.2 x64

Tipos de testes:
O CrystalDiskMark realiza quatro tipos de testes: Seq, 512 K, 4K e 4K QD32, sendo:

Em modo “Seq” o teste é executado com blocos sequenciais de 1024 KB;
Em modo “512 K” os testes são executados com blocos de 512 KB, gravados em locais aleatórios;
Em modo “4 K” os testes mantém uma fila de gravação e leitura com um bloco de 4 KB;
Em modo “4 K QD32” os testes mantém uma fila de gravação e leitura com 32 blocos de 4 KB;

Sobre Custo vs. Capacidade:
É consenso no mercado que, em HDDs mecânicos (discos rígidos), o custo por GB cai em função da capacidade.
Um HDD de 2TB tem menor custo que dois HDDs de 1TB cada, por exemplo.

Em SSDs o custo por GB é linear:
Um SSD de 512GB tem custo semelhante ao de duas unidades de 256GB, assim como duas unidades de 512GB têm custo próximo ao de uma unidade de 1024GB.

Esse custo por GB se dá em função do custo de memória, a mesma situação que ocorre em módulos de memória RAM, onde, por exemplo, um módulo de 32GB tem o mesmo custo que dois módulos de 16GB.

Sabendo disso, os usuários têm optado por duas ou mais unidades SSD em lugar de apenas uma unidade de maior capacidade.

Sem RAID, usando apenas 1 SSD

Alojando apenas 01 SSD abaixo da unidade de Boot, sem RAID, o teste apresentou taxas sequenciais de 563,3MB/s para leitura e 543MB/s para gravação:


SSD único - Sem RAID


RAID nível 0 (Striping)
O volume em RAID-0 consolida duas ou mais unidades em um único volume. Dessa maneira, tomando por exemplo dois SSDs de 256GB, o produto final será um RAID-0 com 512GB.
Como os dados são gravados e lidos repartidamente em duas unidades, um incremento de desempenho é facilmente percebido pelo usuário.

RAID-0

Desempenho com 2 SSDs em RAID-0

Alojando 02 SSDs abaixo da unidade de Boot, em RAID nível 0, o teste apresentou taxas sequenciais de 1.110MB/s para leitura e 1065MB/s para gravação.
O incremento de desempenho percebido chega a 97% em leitura e 96% em gravação!


02 SSDs em RAID-0

Desempenho com 4 SSDs em RAID-0
Dessa vez, alojando 04 (quatro) SSDs abaixo da unidade de Boot, novamente em RAID nível 0, o teste apresentou taxas sequenciais de 1933 MB/s para leitura e 1956 MB/s para gravação.
O ganho de desempenho chegou a 74% em leitura e 83% em gravação quando comparados a 02 unidades em RAID-0 e notáveis 243% em leitura e 260% em gravação quando comparados ao resultado de apenas uma unidade!


04 SSDs em RAID-0

Conclusão em RAID-0
Esse volume tem a característica de elevar consideravelmente o desempenho e, como se notou na segunda simulação, quanto mais unidades são aderidas ao volume, maior o desempenho obtido.

O risco envolvido em um volume em RAID-0 é que, havendo falha em qualquer unidade, todo o volume será perdido, uma vez que os dados estão distribuídos entre as unidades e, portanto, não poderão ser reconstruídos caso uma sofra um dano.

Em contrapartida, como a confiabilidade dos SSDs é muito superior à dos discos mecânicos, muitos usuários têm optado pela vantagem em desempenho.

Outro cenário amplamente adotado é um volume RAID-0 para altíssimo desempenho e um backup em HDD mecânico. Nesse cenário o usuário desfrutará de desempenho por longo tempo e, na eventualidade de uma degradação do volume, restaura-se o BKP e retorna às atividades cotidianas.



RAID-1
RAID nível 1 (Espelho)
Como a segurança dos dados é fator primordial, a configuração de RAID mais difundida é o espelhamento (mirroring), através do RAID em nível 1.

O volume em RAID-1 duplica os dados de uma unidade sobre a outra, por isso, duas unidades de 256GB cada resultarão em um volume, também, com 256GB.



RAID-1 (espelho), usando 2 SSDs
Mesmo com a duplicação dos dados, o volume atingiu taxas sequenciais de 1.100 MB/s para leitura e 541,6MB/s para gravação.


Mesmo ganhando no quesito segurança, ainda assim há um perceptível ganho de 95% em leitura quando comparado ao resultado de apenas uma unidade! A escrita permaneceu inalterada pois, de fato, ela é feita duas vezes (uma em cada unidade física).



Conclusão em RAID-1
Nota-se que, sendo duas mídias de consulta, é possível obter ganho de leitura, mesmo sendo um volume duplicado.
Já na gravação, como a ação ocorre simultaneamente nas duas unidades, há uma discretíssima perda em relação à unidade sem qualquer volume.

RAID-10

RAID nível 10 (Striping + Espelho)

O volume em RAID-10 é uma combinação de desempenho e segurança.
Para esse volume são necessárias 4 unidades, onde cada duas formarão um espelho e, sobre esses dois espelhos, um volume RAID-0 será criado para obter desempenho.

Nessa construção o volume formado por quatro unidades terá a capacidade final de apenas duas. No exemplo, 04 unidades de 256GB perfazem um volume RAID-10 com 512GB.


Desempenho com 4 SSDs em RAID-10

Dessa vez, alojando 04 (quatro) SSDs abaixo da unidade de Boot, em RAID nível 10, o teste apresentou taxas sequenciais de 1945 MB/s para leitura e 977,6 MB/s para gravação.


04 SSDs em RAID-10


Conclusão em RAID-10
Respeitando o propósito de unificar segurança e desempenho, o volume em RAID-10 conseguiu oferecer ganhos de 245% em leitura e 80% em gravação em comparação a uma unidade simples.

Mesmo quando comparado a um volume espelhado (2x SSDs em RAID-1), são percebidos ganhos de 77% e leitura e 80% em escrita, o que justifica um volume RAID-10 de 4x 256GB em lugar de um espelho de 2x 512GB, por exemplo.


Conclusão: Encontrar a relação ideal entre desempenho e segurança
Pelos resultados obtidos nas medições acima é possível perceber que o incremento de desempenho é linear e proporcional, ou seja, a cada unidade aderida ao volume o usuário notará um incremento no I/O.

Os equipamentos baseados em placas de servidor Intel® trazem a tecnologia Intel® RST como recurso nativo, permitindo a implementação de volumes sem nenhum ônus adicional com controladoras proprietárias.


O propósito dessa postagem é apresentar uma solução acessível para alto desempenho de I/O, cabendo ao usuário dimensionar um arranjo que assegure performance e segurança aos dados ali depositados.


Dicas de leitura: