Equipamentos com unidades de DVD já caíram em desuso há bastante tempo, mas a percepção de muitos usuários é que a razão tenha sido apenas com foco na redução de custos.
Na verdade, sob aspectos técnicos, há outros motivos para a exclusão de unidades óticas internas, como:
Unidades óticas ocupam a primeira porta SATA, ou seja, a de melhor desempenho. A presença dessa unidade concorreria, por exemplo, com um SSD, um drive de elevado desempenho que demanda a parta de maior tráfego;
Administradores que possuam diversos equipamentos (servidores e/ou workstations) teriam arcado com o custo de unidades ociosas em diversas máquinas, enquanto o mais simples (e econômico) seria dispor de apenas uma unidade USB e usá-la em dezenas ou centenas de instalações;
Sistemas operacionais, aplicativos e atualizações já permitem instalação via rede (ou drive USB) há bastante tempo;
Mídias esquecidas na unidade são um risco de travamento dos equipamentos quando é dado um boot à distância;
Uma unidade de CD/DVD pode ser a porta de acesso para instalações de softwares indevidos nos equipamentos da empresa;
Por serem unidades com uso ocasional (em geral apenas para instalações) não são raras as vezes que uma unidade fica sem uso por meses ou anos e, quando há a real necessidade de uso, a unidade acumulou poeira na lente e está inutilizada;
No passado eram unidades destinadas a backup. Como as mídias são restringidas pela pequena capacidade (4.7GB), usuários evoluíram para outras mídias de backup.
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